Começo aqui. Sem garantias, mas com verdade.
Vou começar o Cadernos Desbotados com tudo. Mesmo achando, em silêncio, que talvez seja bobagem. Mesmo achando que ninguém vai ler, que ninguém vai se importar. Mesmo imaginando que alguém possa rir, ou dizer que eu vivo demais no mundo dos sonhos. Ainda assim, eu escolho começar.
Porque é isso que eu mais amo fazer: escrever, fotografar, sentir o mundo de um jeito que, às vezes, só eu entendo. É como se meus olhos fossem uma máquina que se conecta às mãos — e eu preciso colocar tudo pra fora. Às vezes em palavras, outras vezes em imagens. Como se eu pudesse traduzir a vida em rabiscos, fragmentos, desabafos.
Mas depois que a euforia passa, eu duvido de mim. Leio o que escrevi, olho minhas fotos, e penso: “com certeza alguém faria melhor.” Me sinto pequena. Meu foco é raso. Meus pensamentos explodem em mil direções, e meu corpo cansa. Mas ainda assim… eu volto.
Volto porque essa sou eu. Porque esse é o meu jeito de existir. E mesmo sem criar expectativa, mesmo sem saber até onde isso vai, eu sigo em frente.
O Cadernos Desbotados nasce assim: um espaço onde meus olhos e mãos se encontram. Onde o que sinto vira traço, sombra, palavra e memória.
Seja bem-vindo(a), se quiser ficar.
Mas, acima de tudo, bem-vinda eu — por ter coragem de ficar.
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